Niller André de Campos*
Além das nuvens e do alcance da visão humana, orbitam os verdadeiros alicerces da era digital : os satélites. Esses artefatos orbitais são responsáveis por garantir comunicações, navegação, monitoramento ambiental, inteligência militar e até mesmo acesso à internet em regiões remotas. Assim como os cabos submarinos se tornaram ativos estratégicos e alvo de disputas silenciosas, o espaço sideral emerge como uma nova fronteira geopolítica, silenciosa, invisível, porém decisiva.
Dependência espacial e os novos vetores de ameaça cibernética
A crescente dependência da humanidade por satélites impacta setores como segurança, agricultura, navegação, telemedicina, sincronização de geração de energia, sensoriamento e comunicações. O Sistema de Posicionamento Global (GPS) dos Estados Unidos da América, o Galileo da União Europeia, o BeiDou da China e o GLONASS da Rússia são essenciais para setores como logística, agricultura de precisão, defesa, mobilidade urbana e até transações bancárias. A interrupção de um satélite pode paralisar redes inteiras, afetar mercados financeiros, comprometer operações militares e diversos negócios ao redor do mundo. Por isso, garantir a continuidade dos serviços orbitais é vital para a estabilidade econômica e operacional de países e empresas.
Em 2022, durante a Guerra da Ucrânia, um ataque cibernético russo derrubou a rede de satélites KA-SAT, afetando as comunicações militares da Ucrânia. A ação impactou além do campo militar, afetando milhares de usuários na Alemanha, França e Itália, incluindo uma empresa de energia alemã que perdeu o monitoramento de mais de 5.800 turbinas eólicas, evidenciando a vulnerabilidade crítica das infraestruturas orbitais.

Isso ocorre devido a necessidade de sincronia de tempo extremamente precisos para as geradoras de energia com sistemas elétricos interconectados. Essa sincronia garante estabilidade na frequência da rede e evita oscilações que podem causar falhas ou apagões. Esse episódio, foi a maior prova de que há urgência para estabelecimento de estratégias de resiliência cibernética e de redundância operacional para mitigar impactos em cadeia.
Disputa orbital e soberania digital: a corrida pela autonomia no espaço
A soberania digital, portanto, vai além do controle de cabos submarinos, ela se estende ao espaço. Países que dependem exclusivamente de satélites estrangeiros para suas comunicações estão vulneráveis a espionagem, censura e bloqueios. O Brasil, por exemplo, tem buscado mitigar essa vulnerabilidade, investindo em satélites próprios como o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), o qual garante comunicações seguras para o governo e amplia o acesso à internet em áreas remotas . Dentro dessa realidade, os investimentos em infraestrutura orbital nacional são fundamentais para garantir a continuidade de serviços críticos em cenários de crise ou conflito, no entanto, ainda não entramos para a corrida rumo a ocupação do espaço.
Nesse contexto, a corrida por constelações de satélites de baixa órbita está transformando o cenário global. Empresas como SpaceX e Amazon estão lançando milhares de satélites capazes de oferecer internet de alta velocidade com baixa latência. Embora democratizem o acesso à conectividade, essas constelações também concentram poder em mãos privadas e estrangeiras. E há um fator crítico que poucos discutem, mas é fundamental, de que o espaço orbital, especialmente em baixas altitudes, é limitado.
As órbitas destinadas a satélites de baixa altitude1 (Low Earth Orbit – LEO) estão se tornando progressivamente mais saturadas, resultado direto da crescente demanda global. Esse cenário impõe um desafio estratégico para os países que ainda não consolidaram presença significativa nesse espaço, uma vez que há a possibilidade concreta de ficarem sem posições orbitais disponíveis.
Tal limitação compromete a soberania tecnológica, tornando essas nações dependentes de infraestrutura estrangeira para garantir comunicações críticas, monitoramento ambiental, defesa nacional e outros serviços essenciais . Portanto, assegurar a resiliência nacional passa, inevitavelmente, pela ocupação antecipada e planejada do espaço orbital. Isso exige políticas públicas, investimentos contínuos em tecnologia espacial e uma visão de longo prazo que priorize a autonomia e a proteção dos ativos espaciais como parte integrante da segurança estratégica do país.
Além da limitação física, cresce a preocupação com o lixo espacial (space debris2), pois cada lançamento orbital deixa resíduos, desde estágios de foguetes até satélites inativos, os quais permanecem em órbita por anos ou décadas.
Estima-se que existam mais de 35 mil objetos rastreáveis em órbita, sendo que milhões de fragmentos menores não podem ser monitorados individualmente, mas representam risco real para satélites e missões tripuladas. A Agência Espacial Europeia alertou que a faixa entre 500 e 600 km de altitude já enfrenta cerca de 30 eventos de quase colisão por ano, exigindo manobras constantes de evasão . Diante disso, a resiliência operacional no espaço depende da capacidade de antecipar, evitar e responder a essas ameaças com agilidade e precisão.
Domínio orbital e poder digital: satélites como vetores de soberania e segurança
A lógica do “espaço vital digital”, inspirada na teoria de Friedrich Ratzel 3, aplica-se perfeitamente à órbita terrestre. Uma nação que não tem o controle sobre sua infraestrutura orbital está sujeita à vigilância, à manipulação de dados e à dependência estratégica. O controle de satélites, estações terrestres e centros de comando representa uma vantagem geopolítica comparável ao domínio de rotas marítimas no século XIX. O espaço, tal como os cabos submarinos de comunicação, tornou-se o novo “Heartland” digital, onde a supremacia tecnológica se traduz em poder político e econômico . Por consequência, a continuidade de negócios e a soberania digital estão diretamente ligadas à capacidade de proteger e manter ativos orbitais estratégicos.
Satélites também são essenciais para o mundo contemporâneo, logo a destruição ou sabotagem de satélites pode gerar o caos. Por isso, o gerenciamento do espaço passou a ser tratado como infraestrutura crítica. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) já reconhece o espaço como um domínio operacional, ao lado da terra, do mar, do ar e do ciberespaço . Sendo assim, a resiliência nacional exige que o espaço seja tratado como um ativo estratégico, com planos de continuidade e recuperação diante de eventos adversos.
Conflitos e controle no espaço: entre a falta de regras e a expansão militar
A ausência de uma delimitação legal clara entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior, levanta questões sobre soberania e jurisdição orbital. A lacuna normativa, existente atualmente, favorece disputas diplomáticas e reforça a necessidade de uma governança global mais robusta para evitar a monopolização das órbitas e garantir o acesso justo ao espaço por países em desenvolvimento.
Paralelamente, o espaço exterior tem se tornado um ambiente de crescente militarização. Alguns países investem em tecnologias bélicas orbitais, como os sistemas ASAT (Anti-Satellite Weapons), capazes de destruir satélites por impacto direto ou manobras co-orbitais. Armas de energia dirigida, como laser, e sistemas de guerra eletrônica voltados para interferência em comunicações satelitais também estão em expansão.
Testes como o do satélite russo COSMOS 1408 e o míssil chinês KT-2 evidenciam o potencial destrutivo dessas capacidades, que ameaçam a segurança global e a sustentabilidade das operações espaciais. Logo, a militarização do espaço exige atenção estratégica, pois transforma o ambiente orbital em um possível teatro de conflito geopolítico. Por isso, a continuidade de negócios e a resiliência espacial dependem de políticas de defesa e diplomacia que antecipem cenários de conflito e protejam ativos críticos.
O Brasil e o futuro da soberania orbital: entre a autonomia tecnológica e a infraestrutura invisível
Diante desse cenário, é imperativo que o Brasil assuma protagonismo orbital por meio do investimento em constelações nacionais, fundamentais para garantir autonomia tecnológica e segurança estratégica, fortaleça seus centros de controle e monitoramento orbital e assuma protagonismo em acordos multilaterais que assegurem o uso responsável do espaço .
Faz-se necessário incrementar parcerias entre o setor público e privado visando a acelerar o desenvolvimento de tecnologias espaciais, promover inovação e garantir segurança jurídica e operacional para as futuras missões brasileiras. A Europa está avançando com esse tema por intermédio do projeto IRIS4, buscando criar uma constelação própria para garantir independência frente a sistemas privados.
Da mesma forma, a China com o “Polar Silk Road”, por meio de planos para infraestrutura espacial no Ártico, ampliando sua influência global. A Rússia, por sua vez, investe em satélites militares e rotas árticas, reforçando sua presença estratégica na nova geopolítica orbital.
Conclusão: o poder invisível: a nova corrida pelo domínio do espaço e das profundezas digitais
Por fim, podemos afirmar que a disputa por conquistar o espaço com satélites revela que o poder global está cada vez mais ligado à infraestrutura invisível. Controlar o espaço, é controlar o fluxo de dados, a segurança das nações e o futuro da humanidade.
No entanto, a nova dinâmica estratégica, com relação ao espaço, exige visão de longo prazo, cooperação internacional e investimentos robustos em infraestrutura crítica. A resiliência cibernética torna-se essencial para garantir que serviços estratégicos não sejam interrompidos diante de ameaças físicas vinculadas ao domínio do espaço, onde constelações de satélites, centros de controle e tecnologias orbitais definem os rumos da conectividade e da autonomia dos Estados.
Sem planos sólidos de continuidade, qualquer incidente orbital pode gerar impactos sistêmicos, comprometendo setores vitais e a estabilidade nacional. O futuro da soberania e da segurança digital estão cada vez mais vinculados ao domínio do espaço, onde constelações de satélites, centros de controle e tecnologias orbitais definem os rumos da conectividade e da autonomia dos Estados.
E você ? O que pensa sobre o tema ? Deixe sua opinião nos comentários ou entre em contato com a Equipe Geopoliticando. Opine ! Participe ! https://www.geopoliticando.com.br/contato/
(*) Coronel de Infantaria e Estado-Maior do Exército Brasileiro. Bacharel em Administração; MBA Executivo em Política e Estratégia pela FGV. Pós-graduação em História Militar pela Unisul e em Planejamento Estratégico pela Escola Superior de Guerra da Argentina. Mestrado em Planejamento Operacional, Especialista em Bases Geohistóricas para Formulação Estratégica e em Política e Defesa. Foi analista de inteligência sênior do Centro de Inteligência do Exército, professor da Escola Superior de Guerra na Argentina, Assessor político e estratégico do Exército da Colômbia e Gerente Estratégico e de Recursos Humanos Sênior do Gabinete do Comandante do Exército. É Membro do Conselho Regional de Administração (DF), Membro da Rede Governança Brasil e Membro da ASIS Internacional. Linkedin : https://www.linkedin.com/in/niller-campos/
1 LEO (Low Earth Orbit), ou Órbita Terrestre Baixa, é a região orbital de até 2.000 km de altitude acima da Terra, onde satélites completam uma órbita em cerca de 90 minutos. Essa proximidade com a Terra permite comunicação com menor latência, internet mais rápida e serviços de observação.
2 É todo objeto de origem humana em órbita da Terra que não tem mais uma função útil, como satélites desativados, estágios de foguetes abandonados, fragmentos de colisões e até ferramentas perdidas por astronautas.
3 Saiba mais sobre a Teoria de Ratzel : https://www.geopoliticando.com.br/2025/03/28/ratzel-e-o-espaco-vital/
4 O Projeto IRIS (Infraestrutura para Resiliência, Interconectividade e Segurança por Satélite) da União Europeia, também conhecido como IRIS², é um sistema de satélites multi-órbita projetado para fornecer conectividade segura e de alta velocidade para governos, empresas e cidadãos europeus até 2027, aprimorando serviços como vigilância de fronteiras, gerenciamento de crises e banda larga. Saiba mais sobre o IRIS : https://defence-industry-space.ec.europa.eu/eu-space/iris2-secure-connectivity_en

Muito boa a matéria!
Esclarecedora!
Grato pela leitura Tulio!
Forte abraço
Excelente leitura. O artigo destaca, de forma oportuna, que satélites já são infraestrutura crítica e exigem atenção jurídica especializada. A crescente dependência espacial impõe ao Brasil o desafio de desenvolver normativos robustas para proteção e governança desse domínio estratégico. Um tema urgente para quem pensa segurança, soberania e futuro tecnológico. Obrigada por compartilhar sobre o tema!
Excelente artigo!
Apresenta, de forma concisa, a complexidade que envolve o tema, bem como os caminhos que o Brasil deve seguir.
Parabéns!
Muito obrigado pelo feedback positivo! É um prazer compartilhar conhecimento e contribuir para o debate sobre temas importantes. Agradeço sua leitura e apreciação!
Muito obrigado pelo comentário perspicaz! É um prazer compartilhar conhecimento sobre esse tema tão relevante e estratégico. Agradeço sua contribuição para o debate!
Muito obrigado pelo comentário! É um prazer compartilhar conhecimento sobre esse tema tão relevante e estratégico. Agradeço sua contribuição para o debate!
Muito obrigado pelo comentário! Concordo plenamente com sua análise sobre a importância dos satélites como infraestrutura crítica e a necessidade de desenvolver normativos robustos para proteção e governança desse domínio estratégico. É fundamental que o Brasil priorize essa questão para garantir sua segurança, soberania e futuro tecnológico. Agradeço por compartilhar sua visão sobre o tema!
A abordagem sobre a importância dos satélites para a segurança nacional e a necessidade de normativos robustos foi extremamente pertinente. É notável como a tecnologia espacial se tornou um fator crucial para o desenvolvimento e a soberania de um país.
Gostei, muito interessante.
Fico feliz que tenha gostado Jeferson! Grato
Excelente publicação, ela aborda com profundidade e clareza um tema de enorme relevância e urgência no cenário atual. Destaca com precisão os principais desafios e pontos críticos que exigem reflexão e ação imediata.
Muito obrigado pelo comentário elogioso! É um prazer compartilhar conhecimento e contribuir para o debate sobre temas importantes. Agradeço sua apreciação e espero que a publicação possa inspirar reflexão e ação!
Excelente o artigo! Parabéns!
Artigo científico primoroso e disseca uma vertente muito pouco explorada. Parabéns pela belíssima pesquisa!
Muito bom a matéria
Muito obrigado! Fico feliz que você gostou da matéria! Se tiver alguma dúvida ou quiser saber mais sobre o assunto, estou à disposição!
Muito obrigado! Fico feliz que você gostou do artigo! Se tiver alguma dúvida ou quiser discutir mais sobre o tema, estou à disposição!
O Brasil com dimensões continentais não ter uma rede de satélite é muito preocupante !
Concordo plenamente! A falta de uma rede de satélites própria pode ser um desafio significativo para um país com dimensões continentais como o Brasil, afetando áreas como comunicação, monitoramento ambiental, segurança e desenvolvimento tecnológico. É um tema importante que merece atenção e investimento.
Parabéns pelo artigo! Infelizmente, visão de longo prazo, cooperação internacional e investimentos robustos em infraestrutura crítica, que são essenciais nessa área, são predicados que estão nos faltando enquanto País. Tecnicamente, a ocupação espaço orbital em baixas altitudes, como muito bem pontuado, deveria ser uma preocupação urgente de nossos governos, pois a limitação do espaço e a não ocupação de uma “fatia”, poderá nos trazer sérios prejuízos a médio prazo.
Muito obrigado pelo comentário detalhado e perspicaz! Concordo plenamente com sua análise sobre a falta de visão de longo prazo e investimentos em infraestrutura crítica no Brasil. A ocupação do espaço orbital é, de fato, uma questão estratégica que exige atenção urgente dos nossos governos. Agradeço sua contribuição para o debate e espero que possamos avançar nessa discussão!
Parabéns pelo artigo! Infelizmente, visão de longo prazo, cooperação internacional e investimentos robustos em infraestrutura crítica, que são essenciais nessa área, são predicados que estão nos faltando enquanto País. Tecnicamente, a ocupação espaço orbital em baixas altitudes, como muito bem pontuado, deveria ser uma preocupação urgente de nossos governos, pois a limitação do espaço e a não ocupação de uma “fatia”, poderá nos trazer sérios prejuízos a médio prazo.
Muito obrigado pelo comentário! Concordo plenamente com sua análise. A falta de visão de longo prazo e investimentos em infraestrutura crítica é um desafio para o Brasil. A ocupação do espaço orbital é estratégica e exige atenção urgente. É fundamental que os governos priorizem essa questão para evitar prejuízos futuros.
Excelente artigo! O avanço cibernético e o futuro da soberania das nações, contexto interessantíssimo! Parabéns!
Muito obrigado! Fico feliz que você gostou do artigo e se interessou pelo tema. A relação entre o avanço cibernético e a soberania das nações é, de fato, um assunto fascinante e complexo. Agradeço sua apreciação!
Muito interessante este Artigo!
A soberania no espaço cibernético talvez seja um dos problemas mais enigmáticos para a sociedade internacional contemporânea, principalmente para países de 3º mundo, especificamente a América Latina (México, Brasil e Argentina) com destaque na agenda internacional e com impasses que repercutem e manifestam a necessidade de um novo olhar sobre esta e sobre a Governança Global.
Concordo plenamente! O artigo aborda um tema extremamente relevante e complexo. A soberania no espaço cibernético é um desafio para todos os países, especialmente para os países em desenvolvimento da América Latina. A necessidade de um novo olhar sobre a governança global é urgente, e é fundamental que esses países tenham uma voz ativa nesse debate para proteger seus interesses e garantir uma participação justa no cenário internacional.
Ótima análise, mas infelizmente o Brasil não figura na vanguarda neste quesito, aliás mal consegue acompanhar as evoluções. O melhor que podemos fazer por enquanto é, como disse o Cel Niller, atuar através de PPP (parcerias público provadas) ou até mesmo com nações amigas.
Concordo com sua análise. O Brasil enfrenta desafios para acompanhar o ritmo das evoluções tecnológicas e espaciais. As parcerias público-privadas e a cooperação internacional podem ser estratégias eficazes para superar essas limitações e avançar em áreas estratégicas. A iniciativa do Cel Niller é um exemplo interessante de como podemos trabalhar juntos para fortalecer nossa capacidade.
Tema atual e muito interessante, complementa o assunto dos cabos submarinos! Muito legal, valeu a pena!
Concordo! O tema é realmente atual e interessante, e complementa bem a discussão sobre infraestrutura crítica, como os cabos submarinos. É fundamental entender como esses elementos se interconectam e impactam a segurança e a soberania nacional. Obrigado por compartilhar sua opinião!
Resiliência Nacional, conceito fundamental e que, apenas recentemente, foi incorporado aos nossos principais documentos de defesa, merece uma abordagem mais profunda, técnica e estruturada. Perpassa, e muito, o Setor de Defesa e conecta-se, robustamente, com o guarda-chuva amplo da segurança nacional. A dimensão espacial e seu segmento satelital compõem parte importante desse grande e atual debate. Temos que falar mais disso! Parabéns pelo texto.
Muito obrigado por sua análise aprofundada! Concordo plenamente com sua visão sobre a resiliência nacional e sua importância para a segurança nacional. É fundamental que o tema seja abordado de forma técnica e estruturada, considerando as dimensões espacial e satelital. A conexão entre o setor de defesa e a segurança nacional é crucial, e é necessário discutir mais sobre isso. Obrigado por contribuir para o debate!
Parabéns pela excelente matéria! Que o uso do espaço seja compartilhado para o bem de todos e não fique na mão de uns com objetivo de dominar o mundo. Os vencedores de guerras não são mais quem tem o maior efetivo humano, mas sim quem dominar a tecnologia.
Muito obrigado pelo comentário! Concordo plenamente com sua visão sobre o uso do espaço para o bem de todos. A tecnologia tem o poder de transformar a sociedade e é fundamental que seja utilizada de forma responsável e ética. A cooperação internacional e o compartilhamento de conhecimento podem ser fundamentais para garantir que o espaço seja utilizado para benefício da humanidade, e não apenas para interesses particulares ou de poder.
material atual é interessante
Como pode o Brasil estar alheio a essa problemática!?
Um caso de soberania nacional.
Concordo! O material é realmente interessante e atual, abordando temas importantes e relevantes para o momento. É sempre bom estar por dentro das informações mais recentes e discutir sobre elas!
Excelente artigo, que pontua claramente uma disputa “invisível” por um espaço, que é de todos, além de compartilhar uma informação tão importante e que é desconhecida por milhares de brasileiros, mostrando a necessidade do Brasil em investir rapidamente e priorizar cada vez mais recursos para a independência em relação a outros países, garantindo segurança e um futuro tecnológico para o bem de toda a nação.
Artigo excelente. Uma visão detalhada, realista e inovadora sobre a importância da necessidade de atuação estratégica no domínio espacial, além de apresentar pontos prospectivos que alertam para essa realidade espacial e seus impactos presentes e futuros.